segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pessoal, o negócio agora é Facebook!

To postando lá.
vou deixar o blog apenas para os devaneios mais longos...
Bjos meus!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

E eu te chamo, eu te peço: vem!

Show do Ruivão. Show de bola.
...



Diga que você me quer, porque eu te quero também...

Para você, lindo, com carinho.
Você me emociona. E se emocionar faz bem, né?
Beijo.
...


Luz dos Olhos
(Nando Reis)

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Um dia pra esses olhos sem te ver
É como chão no mar
Liga o rádio à pilha, a TV
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora

Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros para poder
Melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A sua boca na minha

Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a glória
E eu te chamo, eu te peço: Vem!
Diga que você me quer
Porque eu te quero também!

Passo as tardes pensando
Faço as pazes tentando
Te telefonar
Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro fusca lá fora

E eu vou guiando
Eu te espero, vem!
Siga onde vão meus pés
Porque eu te sigo também.
E eu te amo!
E eu berro: Vem!
Grita que você me quer
Que eu grito também!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

John Lennon da Silva - A Morte do Cisne

Emocionante, muito emocionante. Não apenas a interpretação em si (que é sensacional), mas principalmente a entrega desse rapaz à arte da dança.
Surpreendente, lindíssimo, tocante e emocionante.
Meus aplausos, de pé, ao sensacional John Lennon da Silva.

segunda-feira, 21 de março de 2011

"Apertacampamento"

!
Tô tão feliz! E tô feliz por duas coisas: primeiro porque tô feliz mesmo, por minha vida nova, pelas mudanças que andam acontecendo na minha vida de uns tempos para cá, casa nova, muito estudo, novos planos, novas conquistas.
E tô feliz também por perceber coisas em mim que antes passavam despercebidas... como notar que tenho coragem, determinação, disciplina... essas coisinhas tão necessárias para que a gente viva com sabedoria as mudanças que a vida traz pra gente.

Enfim, casa nova! Acabei de me mudar. E agora, definitivamente. Porque, nas últimas semanas, eu já tinha me mudado, mas eu e meu pequeno ainda tínhamos que jantar nas casas dos amigos, porque eu não tinha fogão nem armário, e as coisas de cozinha ainda estavam encaixotadas. Continuo sem fogão, mas agora tenho armário, as coisas estão em seus lugares e vou me virando com o micro-ondas. Rsrs

Nunca morei em apartamento. Aliás, até morei, mas quando era criança e nem tenho muitas lembranças dessa época. Desde que me lembro, moro em casas. Amplas. E adoro casas. Mas agora, é meu “apertacampamento” que me deixa assim, feliz. É pequenininho, apertadinho, meio improvisado como um acampamento, mas é ali que eu sou feliz. É muito bom também perceber que preciso de pouquíssimo, além do básico óbvio, para ser feliz.

Semana passada, por exemplo, comprei meu aparelho de dvd. Nem televisão eu tenho ainda, mas uso uma emprestada até poder comprar uma nova pra mim. Mas um dos meus sonhos, desde que assisti a E.T. no cinema em 1986 (olha os entregas! Rsrs) é ter uma cineteca em minha casa. E agora eu tenho! Super improvisada, com televisão emprestada, dvd novo, almofadas jogadas no chão (não tenho sofá! Rs) e alguns poucos títulos empilhados numa estante antiga. Mas essa é a minha cineteca e eu estou radiante, feliz! Ainda sonho com um Home-Theater e um blu-ray, claro, mas estas serão outras conquistas. O que importa agora é que sou feliz agora.

Outra coisinha que está me deixando cheia de orgulho é que, enfim, depois de tanto estudo, de tanta dedicação e de um certo medo, sairei do meu emprego-conforto e começarei trabalho novo (e encantadoramente desafiador) em breve. A decisão já foi tomada, a demissão já foi solicitada e, até que enfim poderei, também profissionalmente, ser o melhor de mim. E oferecer o melhor de mim.

Bom, agora é administrar a ansiedade e continuar estudando, estudando, estudando. Porque nada é mais desafiador – e sério – para mim, do que ser responsável (mesmo que em pequeníssima parte) pela saúde emocional de uma outra pessoa.
Crianças e adolescentes então? Coragem, menina, coragem.

segunda-feira, 14 de março de 2011

"Jeito bom de se encontrar"

Tenho a música como a forma mais bonita de se dizer alguma coisa a alguém. É o sentimento cantado, um pedido de desculpas tocado, ou um jeito meio tímido de se dizer as coisas que a gente sente, mas não sabe bem como dizer.
E poder dizer as coisas pela linda voz da Maria Gadu, faz do que é sentido ainda mais bonito.




Quando Fui Chuva
(Maria Gadú)

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha e assim ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca

E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Um sopro de cultura

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Bom, aí vai mais um "sopro de cultura" para os amigos.
Vamos então às novidades:

Assistam a Cisne Negro. Sensacional!!!
Vi o filme com olhar de profissional, e fiquei fascinada com a maneira ora poética, ora extremamente realista com que a esquizofrenia é desenhada. Confesso que já fui assisti-lo com uma expectativa bastante positiva, pois sou fã de Requiem Para um Sonho, do mesmo diretor, e sei como ele é competente e ousado ao abordar as patologias mentais, seus tormentos e belezas. Denso, bonito e cortante. Opressivo, como disse um amigo que me recomendou o filme.
Enfim, sensacional! Quero comprá-lo para minha coleção.

Assistam também a Bravura Indômita, dos Coen. Muito bom também, uma releitura de um clássico estrelado por John Wayne (que ainda não tive oportunidade de assistir, apesar das recomendações entusiasmadas de meu querido e saudoso avô, fã declarado dos faroestes). As excelentes atuações de Jeff Bridges e Matt Damon, e os diálogos - carregados do humor ácido típico dos Coen - já valem o filme. Confesso que considerei o percurso um pouco monótono, mas talvez porque fui assisti-lo com Onde os Fracos Não Tem Vez e O Grande Lebowski na memória. Ai ai, esse meu apego me desmonta! Rsrsrs
Muito bom, recomendo.

Vamos a Ritual, com Anthony Hopkins. Mais um que aborda, num clima de suspense, as questões da Igreja Católica, seus ritos, as crenças e o ceticismo que envolvem o exorcismo e a religião.
(Então, amigos, como vocês já sabem, envio o 'sopro de cultura' apenas com a intenção de assoprar até vocês as minhas impressões, o meu modo de ver, perceber e sentir as coisas. O meu olhar particular sobre cinema, música e literatura... e não com o objetivo de criticar, pura e simplesmente. Não sou crítica, mas adoro compartilhar com vocês as minhas observações, minhas impressões e, principalmente, minhas emoções. Acho fantástica essa troca).
Rsrsrs Tudo isso pra ter coragem de dizer que um filme, estrelado pelo formidável Anthony Hopkins, é fraco e decepcionante. Ai ai, amigos, me perdoem, mas a única coisa que vale a pena em Ritual é o Anthony Hopkins. Então, recomendo Hannibal Lecter, mas Ritual não! Saudades do Hannibal! Rsrsrs

Agora, O Discurso do Rei. História verídica que trata das questões de auto estima, superação, aceitação e negação das condições humanas, com algum detalhe psicológico. Colin Firth em uma boa atuação, vale a pena. Filme riquíssimo em detalhes, que motiva mil observações. Mas não vale aquela enxurrada de indicações ao Oscar.

127 Horas. Vocês sabem que eu adoro biografias, e por isso decidi assisti-lo. Não deveria ter ido. Rsrsrs
Fraco, muito fraco. Absolutamente desnecessária a cena da amputação, que me lembrou Jogos Mortais, aquela sequência horrorosa de filmes que eu parei de assistir no III porque, dali em diante, até minha esperança de que se tornasse melhor já havia acabado. Enfim, respeito o diretor e considero 127 Horas uma exceção, e admiro muitíssimo a coragem e a história do atleta que inspirou o personagem, mas o filme não é bom.
Ai gente, to me sentindo arrogante, e isso é horrível! Rsrsrs Desculpem, tá??

Na sexta, revi o Rambo I, na TV. Um filme que eu vi ainda menina, e que detestei! Rsrsrs. E hoje, que filmaço! Parece brincadeira, eu sei, mas estou falando sério! O primeiro filme não tem nada a ver com a bobagem das continuações. Trata-se de um filme com substância, com trechos de contestação ao status quo norte-americano. E vocês já sabem que eu adoro rever filmes, reler livros, porque a cada momento, a cada época, eles nos dispertam emoções novas, diferentes das que sentimos das outras vezes... e isso é maravilhoso!
Revejam Rambo I !!!

Agora, um pouquinho de literatura: estou lendo um livro chamado Os Amantes de Estocolmo, de Roberto Ampuero. Estou gostando. Ainda não conhecia o autor, mas é muito bom. É um livro que mescla romance e suspense, tem um texto leve, bom para aquelas horinhas que queremos descansar a mente (no meu caso, depois de horas de literatura técnica, uma calmaria na horinha de dormir é muito bem vinda! Rs). Ainda não terminei, pois estou com pouquíssimo tempo para ler, mas estou recomendando.

E o show da Roberta Sá com o Trio Madeira Brasil na Villa Lobos? Sensacional!
Não só o Trio é sensacional, mas também a dupla de percussionistas que os acompanhava. Fantásticos percussionistas. Que repertório maravilhoso. E que linda voz, ela tem.
Aproveitei para comprar o novo CD dela ao final do show. Muito bom, mesmo. Recomendo.

Muito bom também o violonista (na minha terra a gente fala violeiro rsrs) que abriu o show dela, Henrique (esqueci o sobrenome). Ele fez um arranjo lindíssimo para Luíza, do Tom Jobim, uma das minhas músicas preferidas. Eu me emocionei ao escutá-lo tocar, lindamente. Filho do Reco do Bandolim, só podia dar em boa coisa, né? Rs

Estou escutando também um CD extraordinário, que me foi recomendado por um amigo: Yo-yo Ma tocando Ennio Morricone. Não conhecia, mas estou surpresa. Lindíssimo!

Estou descobrindo também um pouquinho da Rádio Senado, por recomendação de um amigo (vixe, salvei no meu som e não decorei, mas acho que é 91,7). Muito boa mesmo! Música de excelente qualidade e matérias sobre os acontecimentos políticos que são tão importantes para todos nós. Bom, alguns de vocês sabem que eu adoro rádio porque as surpresas que ela nos traz me encantam... A gente tá lá, desavisado, e de repente toca aquela música que lembra aquele momento, aquela pessoa, aquele instante que nos tocou o coração. É sempre uma surpresa boa, uma lembrança boa, uma saudade boa...

Inclusive, vocês conhecem a rádio accuradio? Ela é sensacional: www.accuradio.com
Eu adoro ficar lá fuçando, curiando (como diz nas Minas, uai!) e encontro muita coisa incrível!
Deem uma olhadinha lá.

Bom, vou indo e já me desculpando pelo imenso texto! Acontece que fiquei um tempinho sem enviar o 'sopro' porque tive muito trabalho e muito estudo nesses últimos dias... aí junta informação! Rsrsrs E vocês já sabem que eu me empolgo, né?

Agora aguardo as dicas de vocês! Alguém aí assistiu a Lixo Extraordinário?

Beijos a todos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Saudade

Ai, a saudade. A vontade de estar perto. Saudade do que está ali, ao alcance do beijo. É o sintoma mais óbvio da novidade se aconchegando dentro do peito.




A Sua
(Marisa Monte)

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem

O sabidinho




- Mamãe, porque você fala tudo "inho"?
- Como assim, meu bem?
- "copinho", "chinelinho", "remedinho"... às vezes as coisas nem são pequenas, mamãe!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Stand By Me

Eu amo arte. Cinema, música, literatura, artes plásticas...
de todas as formas e maneiras possíveis de se fazer - e sentir - arte.
Vejam isso, que maravilha!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Biutiful



Realista, violento e tocante. Biutiful é um filme excelente: narra com surpreendente sensibilidade a proximidade da morte e as angústias que a acompanham, o lado triste do amor e da condição humana. Uma fotografia excelente e uma direção impecável faz do irmão caçula dos formidáveis Amores Brutos, Babel e 21 gramas um filme sensacional.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Triz

(Vanessa Bumany)

Não sei se foi Deus quem quis
Se foi destino ou acaso
O caso é que aquele triz
Ou um minuto de atraso
Que fez de você meu par
Foi a coisa mais feliz

A sorte de te encontrar
Vagando pelo país
E de te reconhecer
E não deixar mais fugir
Eu sei fiz por merecer
Parar com tanto sofrer
Ser só querendo não ser

Confesso que dá um medo
Vou te contar um segredo
Mas eu estava mais acostumada ao desencontro
Tremo só de pensar
Que o mesmo triz que te trouxe
pode te levar

domingo, 9 de janeiro de 2011

Voluntariado

Algumas situações me emocionam profundamente.
Saber que, de alguma forma - mesmo que bem pequena - ajudei a despertar um sorriso onde antes só havia medo e dor, me faz sentir uma felicidade tão intensa que, finalmente, sinto que encontrei o meu lugar no mundo.
E ser testemunha da grandiosidade e da beleza de um sorriso assim, esperançoso e feliz, mesmo diante da finitude tão próxima, me faz acreditar que todo o esforço, estudo e sacrifício têm, sim, a mais gratificante de todas as recompensas.