segunda-feira, 21 de março de 2011

"Apertacampamento"

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Tô tão feliz! E tô feliz por duas coisas: primeiro porque tô feliz mesmo, por minha vida nova, pelas mudanças que andam acontecendo na minha vida de uns tempos para cá, casa nova, muito estudo, novos planos, novas conquistas.
E tô feliz também por perceber coisas em mim que antes passavam despercebidas... como notar que tenho coragem, determinação, disciplina... essas coisinhas tão necessárias para que a gente viva com sabedoria as mudanças que a vida traz pra gente.

Enfim, casa nova! Acabei de me mudar. E agora, definitivamente. Porque, nas últimas semanas, eu já tinha me mudado, mas eu e meu pequeno ainda tínhamos que jantar nas casas dos amigos, porque eu não tinha fogão nem armário, e as coisas de cozinha ainda estavam encaixotadas. Continuo sem fogão, mas agora tenho armário, as coisas estão em seus lugares e vou me virando com o micro-ondas. Rsrs

Nunca morei em apartamento. Aliás, até morei, mas quando era criança e nem tenho muitas lembranças dessa época. Desde que me lembro, moro em casas. Amplas. E adoro casas. Mas agora, é meu “apertacampamento” que me deixa assim, feliz. É pequenininho, apertadinho, meio improvisado como um acampamento, mas é ali que eu sou feliz. É muito bom também perceber que preciso de pouquíssimo, além do básico óbvio, para ser feliz.

Semana passada, por exemplo, comprei meu aparelho de dvd. Nem televisão eu tenho ainda, mas uso uma emprestada até poder comprar uma nova pra mim. Mas um dos meus sonhos, desde que assisti a E.T. no cinema em 1986 (olha os entregas! Rsrs) é ter uma cineteca em minha casa. E agora eu tenho! Super improvisada, com televisão emprestada, dvd novo, almofadas jogadas no chão (não tenho sofá! Rs) e alguns poucos títulos empilhados numa estante antiga. Mas essa é a minha cineteca e eu estou radiante, feliz! Ainda sonho com um Home-Theater e um blu-ray, claro, mas estas serão outras conquistas. O que importa agora é que sou feliz agora.

Outra coisinha que está me deixando cheia de orgulho é que, enfim, depois de tanto estudo, de tanta dedicação e de um certo medo, sairei do meu emprego-conforto e começarei trabalho novo (e encantadoramente desafiador) em breve. A decisão já foi tomada, a demissão já foi solicitada e, até que enfim poderei, também profissionalmente, ser o melhor de mim. E oferecer o melhor de mim.

Bom, agora é administrar a ansiedade e continuar estudando, estudando, estudando. Porque nada é mais desafiador – e sério – para mim, do que ser responsável (mesmo que em pequeníssima parte) pela saúde emocional de uma outra pessoa.
Crianças e adolescentes então? Coragem, menina, coragem.

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